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Crise global de energia alerta G-20

Segundo um novo relatório da BloombergNEF (BNEF), a maioria das nações do G-20 aprimorou suas políticas de baixo carbono no ano de 2022.

As medidas governamentais implementadas desde o aumento dos preços da energia elétrica, não devem atrapalhar a transição para uma economia de baixo carbono.

Pelo contrário, muitas dessas medidas promovem a eficiência energética e estabelecem metas para substituir os combustíveis fósseis por energias renováveis ​​ou nucleares.

Além do mais, a maioria das nações do G-20 ofereceu suporte a tecnologias e sistemas de baixo carbono no ano de 2022.

Consequentemente, 17 nações mantiveram ou melhoraram suas pontuações no G-20 Zero-Carbon Policy Scoreboard da BNEF, que classifica as políticas de baixo carbono dos governos.

Em média, os países do G-20 alcançaram uma pontuação de 54%, o que representa um aumento de dois pontos em relação à avaliação de 2022.

Embora esses resultados sejam positivos, o relatório destaca que as maiores economias do mundo ainda estão longe de implementar políticas abrangentes para enfrentar as mudanças climáticas.

Victoria Cuming, dirigente de política global da BNEF, enfatizou que nenhum país do G-20 possui políticas de baixo carbono suficientes para assim executar as metas estabelecidas na Conciliação de Paris.

O relatório analisa as políticas de descarbonização em sete setores: energia, transporte, edifícios, indústria, cultivação, economia circular e combustíveis, uso e armazenamento de carbono. Os países do G-20 são responsáveis por aproximadamente 80% das emissões globais de gases de efeito estufa.

Os países desenvolvidos obtiveram melhores resultados em média em suas políticas de baixo carbono, com os países do G-20 da OCDE alcançando uma pontuação média de 64%, em conferência a 36% dos países não pertencentes à OCDE.

Essa disparidade é preocupante, pois os países não pertencentes à OCDE incluem grandes economias emergentes com uma pegada de carbono em rápido desenvolvimento.

A descarbonização do setor de energia tem sido uma prioridade para muitos governos do G-20. Em  resultado disso, a pontuação média para esse setor em 2023 foi de 61%, um aumento de 1,3 pontos em relação a 2022.

O setor de transporte teve uma pontuação média de 54%, sendo o segundo mais próximo.

Os formuladores de políticas do G-20 estão começando a se concentrar nos setores mais desafiadores de reduzir as emissões. A pontuação média para edifícios, economia e indústria aumentou entre 1,7 e 2,7 pontos percentuais em conferência com o ano anterior.

No entanto, é necessário mais suporte político, principalmente em setores além da energia elétrica e transporte, que têm uma média de 47%.

Incentivos financeiros concretos para tecnologias a saber o hidrogênio limpo, CCUS, utilização e armazenamento de carbono) e práticas agrícolas sustentáveis, como padrões mais rigorosos de eficiência energética para edifícios e regulamentações sobre resíduos e precificação de carbono, podem impulsionar a mudança.

No G-20 deste ano, os Estados membros da União Europeia e o Reino ocupam as primeiras posições. A Alemanha mantém a liderança, seguida de perto pela França, que teve um bom desempenho em todos os setores, principalmente em edifícios e indústria.

Os Estados Unidos tiveram um aumento significativo na pontuação, alcançando o quinto lugar, impulsionados pela implementação da Lei de Redução da Inflação.

O G-20 precisa continuar aumentando o suporte financeiro e político à descarbonização para executar as metas do Acordo de Paris.

O relatório da BNEF avaliou as políticas com base no suporte do governo para reduzir as emissões, a robustez dos programas implementados e o processo de formulação de políticas e métricas para estimar o progresso.

O (G20) hoje conta com 19 países que são eles na ordem de continentes:

Pela Euro-Ásia a Turquia esta representada.

Pela América do Sul estão os países do Brasil e a Argentina.

Pela Oceania esta o país da Austrália.

Pelo Continente Norte Americano estão presentes os países do México, Canadá e dos EUA.

Pela Ásia estão representados os países da Índia,  Indonésia, China, Japão e República da Coreia.

Pela Europa estão os países da Rússia, França, Alemanha, Itália e Reino Unido e União Europeia.

Pela África os países que compõem são Arábia Saudita e a África do Sul.

Se somados os países do G-20 equivalem a mais de 85% do PIB global, sendo mais que 75% do comércio global e também dois terços da população em todo o mundo. 

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