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Minha Casa Minha Vida Anima Construtoras de Baixa Renda, porém Correção do FGTS cria Desconfiança

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Minha Casa Minha Vida volta a mexer com o mercado 

Novas regulamentações serão introduzidas pelo Governo, no contexto do programa reformulado  Minha Casa Minha Vida (MCMV).

O MRMV sempre foi uma fonte importante de receita para as empresas que atuam nesse setor, mas perdeu força nos governos anteriores.

No entanto, os executivos da MRV, Direcional e Tenda demonstraram grandes objetivos em relação ao novo modelo que será apresentado.

Rafael Menin, co-CEO da MRV, tem grandes expectativas, pois o aumento dos subsídios impulsionará o desempenho operacional da empresa, que tem lutado para recuperar os resultados perdidos desde 2021.

MRMV: Expansão das margens

Em documento, o banco Santander informou que o governo recentemente selecionou novos membros para o FGTS, o que acelerará ainda mais a apresentação das novas propostas pelo Ministério das Cidades, aprimorando assim os critérios acessíveis do MRMV.

O pacote de medidas será votado em outra reunião do juízo, provavelmente em 07/06, e pode “potencialmente impulsionar as vendas em comparação à oferta ou também fazer com que os números brutos das empresas se aproximem dos números pré-pandemia”.

Espera-se um aumento ainda maior no número de famílias atendidas pelo Minha Casa Minha Vida, que recebem até R$ 2,6 mil reais por mês, resultando em um aumento dos subsídios.

Decisão concedida pelo (STF)

Existe preocupação no setor devido a uma possível alteração no FGTS, que poderia afetar os contratos habitacionais estabelecidos dentro do programa, cuja discussão está em andamento no (STF).

Isso tem sido um verdadeiro problema para a apresentação do pacote.

Segundo o CEO da Direcional, Ricardo Gontijo, uma mudança na correção do reajuste teria um impacto significativo nas pessoas de baixa renda no Minha Casa Minha Vida.

Bruno Mendonça, Pedro Lobato e Herman Lee, analistas do Bradesco, expressaram sua opinião em uma reunião na semana passada.

“Mesmo com as dúvidas relacionadas ao STF, vemos de forma muito favorável o sistema no qual o governo continua discutindo o aprimoramento do programa por meio de outras propostas e formas”.

Eles ainda concluem que o chamado Grupo 1 do MRMV precisa ser uma prioridade do governo na agenda habitacional, mesmo que não seja o foco principal das empresas de capital acessível.

Simetria entre plano do governo e demais setores

A medida do governo de revitalizar uma de suas iniciativas mais emblemáticas, presente principalmente durante o segundo mandato do atual presidente da república Lula, pode facilitar significativamente as ideias do programa. “O governo está em sintonia com as mesmas ideias dos setores”.

“As informações mais recentes indicam que o governo, independentemente da decisão suspensa no STF, pretende manter as medidas que está elaborando para o programa Minha Casa Minha Vida“, afirmou em uma conferência com outros analistas.

Segundo o CEO Rodrigo Osmo, o governo está totalmente comprometido com o programa através do FGTS, onde os recursos são os principais financiadores, juntamente com a poupança habitacional, no Brasil.

“A responsabilidade do governo federal em relação ao programa é significativa”, destaca Rodrigo. “O programa “MRMV” é considerado uma prioridade e sem dúvida está entre as maiores prioridades sociais do governo nos próximos quatro anos”.

Rodrigo afirma que o governo buscará uma “solução perante o Supremo Tribunal Federal”. E mesmo que isso seja improvável, ele acredita que haverá uma disposição do governo em relação às ideias anteriores do programa Minha Casa Minha Vida.

Estabilidade nos custos

Outro aspecto positivo para as construtoras diz respeito aos custos, que se mantiveram estáveis apesar das preocupações das empresas com a alta inflação nos preços dos principais e maiores materiais necessários para a construção.

Isso se torna ainda mais relevante quando se trata das obras com menores gastos, devido às margens mais estreitas nesse segmento.

“Observamos nos meses anteriores, ao analisar o INCC, que os custos da mão de obra estão aumentando mais do que os materiais de construção”, afirmou Ricardo.

“Isso não acontecia durante a pandemia, quando os materiais aumentavam com valores ainda maiores do que a mão de obra”, ele compara, destacando assim o momento atual mais favorável.

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